Perguntas mais frequentes

Informação ao público
 


Mamografia - O que é a mamografia?
- Algumas indicações da mamografia.
- É necessária preparação para a mamografia?
- Como é o equipamento de mamografia?
- Como funciona a mamografia?
- Como é feita a mamografia?
- Quem interpreta o exame e como ter acesso ao resultado?
- Riscos da mamografia.
- Punções dirigidas.
- Limitações da mamografia.

Intervenção Mamária

Citologia e Biópsia Mamária
- O que é a citologia e a biopsia?
- Como se faz a citologia e a biopsia mamárias?
- Quem interpreta o exame?
- Benefícios.
- Riscos.
- Limitações.
Colocação de "Arpão" para Cirurgia Diagnóstica ou Curativa
- O que é o “arpão” e para que serve?
- Como se coloca o “arpão”?
Punção de Quistos Mamários
- O que é a punção de quisto mamário?
- Como se faz a punção de um quisto?
- Inconvenientes.
Galactografia
- O que é a galactografia?
- Como se faz?
- Limitações.

Ecografia Mamária - O que é a ecografia mamária?
- Algumas indicações da ecografia mamária.
- É necessária preparação para a ecografia mamária?
- Como é o equipamento da ecografia e como funciona?
- Como é feita a ecografia mamária?
- Quem interpreta o exame e como ter acesso ao resultado?
- Riscos da ecografia mamária.
- Limitações da ecografia mamária.
Ressonância Magnética - O que é um exame de ressonância magnética?
- Indicações mais frequentes da ressonância magnética: Cérebro e coluna vertebral; Sistema musculo-esquelético; Abdomen e Pélvis; Tórax, coração, estruturas vasculares e mama
- Marcação de exames.
- Preparação para o exame de ressonância magnética.
- Exame de ressonância magnética.
- Resultados do exame.

TAC de corpo - Localização
- O que é a TAC
- Marcação do exame
- Preparação
- Como é efectuado um exame TAC
- Termo de consentimento
- Tempo de realização dos exames
- Conhecimento do resultado do exame
TAC Neurorradiológicos

- O que é a TAC
- Tipos de exame neurorradiologicos
- Marcações
- Equipamento e sua localização
- Preparação e procedimento
- Execução do exame

Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)

- O que é a ultrasonografia vascular?
- Quais as indicações mais frequentes?
- Qual é a preparação necessária?
- Que tipo de aparelho é utilizado?
- Como é realizado o exame?
- Quem executa e interpreta o exame?
- Quais os benefícios e riscos?
- Quais as limitações da ultrasonografia vascular?

Clister opaco e clister com duplo contraste - Clister opaco e clister com duplo contraste
- Preparação
- Durante o exame
Trânsito esófago-gastro-duodenal - Trânsito esófago-gastro-duodenal
- Preparação
- Durante o exame
Trânsito do intestino delgado - Trânsito do intestino delgado
- Preparação
- Durante o exame
Enteroclise - Enteroclise
- Preparação
- Durante o exame
Defecografia - Defecografia
- Preparação
- Durante o exame
Urografia endovenosa - Urografia endovenosa
- Preparação
- Durante o exame

 

Mamografia
O QUE É A MAMOGRAFIA?

É um exame específico para estudo da mama que usa baixa dose de raios X. As imagens da mama podem ser observadas em filme ou numa estação de trabalho para mamografia digital.

A mamografia é um exame muito importante no diagnóstico precoce do cancro da mama. O sucesso do tratamento depende em grande parte do diagnóstico precoce.

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Mamografia
ALGUMAS INDICAÇÕES DA MAMOGRAFIA.

A mamografia é usada no diagnóstico de patologia da mama (por exemplo uma tumefacção da mama notada pela doente ou pelo médico).

É o exame mais adequado para o rastreio de cancro da mama, podendo detectar a doença antes de surgir qualquer queixa ou alteração ao exame clínico.

Muitas vezes as imagens iniciais da mamografia não são suficientes para afirmar com segurança uma lesão benigna ou maligna. Daí que haja muitas vezes necessidade de realizar incidências complementares na mamografia ou de realizar outros exames complementares como a ecografia e, por vezes, a ressonância magnética.

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Mamografia
É NECESSÁRIA PREPARAÇÃO PARA A MAMOGRAFIA?

Não é necessária preparação especial para realizar mamografia contudo há alguns pontos importantes a ter em conta:

- Se ainda é menstruada e particularmente se sentir grande tensão mamária nos períodos menstruais, não faça a mamografia nesta fase mais dolorosa. Não interfere com o diagnóstico mas a compressão da mama, necessária para o exame, torna-se mais dolorosa. Escolha de preferência fazer a mamografia na semana seguinte ao período menstrual.

- Antes de fazer a mamografia avise a técnica se houver alguma possibilidade de estar grávida.

- Fale ao médico de qualquer alteração que tenha notado na sua mama. Informe também o médico de cirurgias anteriores, utilização de hormonas ou de história familiar ou pessoal de cancro da mama.

Antes de fazer o exame é-lhe solicitado que se dispa da cintura para cima e dada uma bata que abre à frente.

É recomendável que:

- não use desodorizantes, pó de talco ou loção debaixo dos braços ou na mama no dia do exame. Estes podem aparecer no exame de raios X simulando pequenas calcificações.

- descreva qualquer queixa à técnica que lhe faz exame para ter a certeza que essa zona é radiografada.

- sempre que possível leve as mamografias anteriores de modo que o radiologista possa compará-las com os exames actuais.

Não se esqueça de levantar os exames ou saber quando estão disponíveis no seu médico. Não assuma que o exame é normal se não o ouvir da boca do médico.

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Mamografia
COMO É O EQUIPAMENTO DE MAMOGRAFIA?

O equipamento de mamografia é usado exclusivamente para o exame radiológico da mama. Permite que só a mama seja comprimida.

O mamógrafo possui um braço em C com a ampola que gera raios raios X numa extremidade e a cassete para obter a imagem no outro extremo. Este braço roda de modo a permitir obter imagens da mama em diferentes posições, com o mínimo desconforto para a doente.

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Mamografia
COMO FUNCIONA A MAMOGRAFIA?

A mama é exposta a uma dose baixa de raios X para produzir imagem da estrutura interna da mama. O resultado da imagem é consequência de algumas estruturas da mama absorverem mais raios X do que outras.

Os filmes expostos são revelados numa máquina de revelar ou no caso da mamografia digital, são digitalizados para observação e arquivo no computador.

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Mamografia
COMO É FEITA A MAMOGRAFIA?

A mamografia é realizada por técnicos especialmente treinados para realização deste exame. A mama é colocada numa plataforma e comprimida com um “prato” compressor, de material plástico. A compressão é necessária para que a mama fique com espessura mais uniforme e melhore a qualidade da imagem. Ao reduzir a espessura global da mama permite usar menor dose de radiação e reduz a radiação difusa melhorando a definição da imagem. Também é graças à compressão que algumas estruturas deslizam e permitem que pequenos detalhes passem a ser visíveis. Para além destes benefícios é a compressão que consegue manter a mama imobilizada impedindo assim que a imagem final perca a nitidez, o que aconteceria inevitavelmente se houvesse movimento.

Durante a compressão da mama a utente sente pressão e é natural que algumas pessoas mais sensíveis sintam desconforto, deverão avisar a técnica para tentar uma compressão mais gradual.

Durante a exposição da mama com raios X a técnica estará atrás de um vidro com chumbo e imediatamente depois da exposição a compressão é automaticamente aliviada pelo próprio equipamento.

No exame de rotina fará 2 incidências de cada mama para o que terá de mudar ligeiramente a posição de acordo com a explicação da técnica.

Não deve abandonar o serviço até a avisarem de que o exame está terminado.

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Mamografia
QUEM INTERPRETA O EXAME E COMO TEM ACESSO AO RESULTADO?

Um médico radiologista analisa as imagens, faz observação clínica da mama, descreve qualquer anomalia, se necessário efectua incidências complementares e faz ou aconselha outros exames considerados úteis, particularmente a ecografia, que está disponível na sala onde os doentes são observados.

De seguida o relatório segue para o médico que lhe solicitou o exame.

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Mamografia
RISCOS DA MAMOGRAFIA.

A dose de radiação de uma mamografia é de cerca de 0.7 mSv, que corresponde à radiação natural recebida durante 3 meses. A mulher deverá avisar a técnica se suspeita estar grávida.

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Mamografia
PUNÇÕES DIRIGIDAS.

Há mamografias e ecografias mamárias consideradas duvidosas ou até positivas que obrigam a procedimentos adicionais como a citologia ou mesmo biópsia e que após estes estudos se verifica não corresponderem a cancro.

Desta forma, o médico poderá ter necessidade, para melhor esclarecimento, de realizar uma punção com agulha fina de uma lesão mamária. É uma técnica sem grandes riscos para a paciente que permite orientar melhor o diagnóstico e o eventual tratamento.

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Mamografia
LIMITAÇÕES DA MAMOGRAFIA.

Há alguns tumores que podem não ser detectados por mamografia. Alguns tipos de mamas podem dificultar a leitura da mamografia, assim como algumas cicatrizes, daí que a comparação com exames anteriores pode ser de grande importância.

As próteses mamárias também podem impedir adequada leitura da mamografia uma vez que elas são “opacas” aos raios X e impedem a visualização dos tecidos atrás e à frente delas, sobretudo quando as próteses estão colocadas à frente do músculo peitoral.

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Citologia e Biópsia Mamária
O QUE É A CITOLOGIA E A BIOPSIA?

A mamografia e ecografia mamária são exames excelentes para detectar anomalias mamárias mas em muitos casos não é possível apenas com base nestes exames afirmar que determinada lesão é benigna ou maligna ou naquelas em que a malignidade é altamente provável há que confirmá-lo. Antigamente era feita biopsia através de cirurgia.

Actualmente faz-se habitualmente a citologia e/ou a biopsia percutânea, com uma agulha introduzida através da pele em direcção à lesão, recolhendo-se pequenos fragmentos da lesão. Na citologia aspiram-se células, com agulha fina.

Na biopsia, com agulhas mais grossas, retiram-se fragmentos maiores da lesão. Após adequado tratamento destes fragmentos o médico patologista fará o diagnóstico. Assim se evita na maioria dos casos uma cirurgia apenas com fins diagnósticos.

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Citologia e Biópsia Mamária
COMO SE FAZ A CITOLOGIA E A BIOPSIA MAMÁRIAS?

Para orientar estes procedimentos seguimos sempre que possível a ecografia uma vez que é um exame mais cómodo, permitindo que a doente permanece deitada durante todo o exame, não usa radiações e é mais rápido, além de nos permitir seguir em tempo real a recolha dos fragmentos.

Quando a lesão apenas é visível na mamografia há que seguir a orientação por raios X, usando uma técnica própria, chamada estereotaxia. Escolhem-se as coordenadas da lesão em duas incidências mamográficas obtidas com angulações da ampola a 15º e através de análise computorizada, determina-se a localização correcta da lesão na mama. Neste sistema a mama permanece comprimida durante todo o procedimento e a doente tem de permanecer sentada ou deitada. Nos sistemas digitais (como o do nosso serviço) a dose de radiação é inferior e permite obter imagens quase imediatas reduzindo o tempo de exame e consequentemente o desconforto da doente. O prato que comprime a mama tem um orifício através do qual passa a agulha que irá fazer a citologia ou a biopsia.

Durante a recolha de material para citologia não é administrado anestésico uma vez que deteriora o material retirado e a dor/desconforto sentidos durante o procedimento são idênticos aos da própria anestesia. As agulhas utilizadas são finas, variam entre 22 e 25G e permitem a recolha de células da lesão. Habitualmente basta uma punção, mas em algumas situações o material retirado pode não ser suficiente para diagnóstico e pode haver necessidade de fazer mais punções. Para facilitar a recolha de material adapta-se a seringa a um “punho” que permite fazer vácuo durante a punção.

Para a biópsia é administrado anestésico local e usam-se agulhas de grande calibre (18 a 14 G). A agulha é inserida numa pistola que faz um disparo que faz avançar a agulha permitindo a recolha de fragmentos maiores da lesão. Habitualmente colhem-se vários fragmentos ou seja faz-se mais do que um disparo com a pistola (geralmente entre 3 e 6). Cada disparo demora apenas uma pequena fracção do segundo mas como entre cada disparo a agulha tem de ser retirada o procedimento total demora algum tempo (geralmente não ultrapassa 30-40 minutos).

É ainda possível a execução de biópsia com sistema de vácuo que permite recolha de material de maior tamanho (agulhas 10-11G).

CUIDADOS

Se estiver a tomar algum medicamento fluidificante do sangue (aspirina por exemplo) deve avisar o seu clínico e também o médico que lhe fizer a citologia ou a biópsia. Apesar destes procedimentos serem minimamente invasivos há sempre risco de alguma hemorragia quando a pele é perfurada.

O QUE SENTE DURANTE O EXAME

Durante a citologia sente ligeiro desconforto durante a punção.

Para a biopsia vai estar acordada durante todo o exame e com a anestesia normalmente apenas sente ligeiro desconforto mas sem dor. Geralmente não é necessário fazer qualquer golpe na pele e depois do procedimento terminar basta uma compressão com compressa para parar a hemorragia. A maioria dos doentes está apta para retomar a actividade habitual no mesmo dia.

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Citologia e Biópsia Mamária
QUEM INTERPRETA O EXAME?

As lâminas de citologia são vistas de imediato pelo médico especialista em citologia que se encontra geralmente na sala durante a recolha de material e verifica se o material recolhido é suficiente para diagnóstico e em algumas situações aconselha prosseguir de imediato para biopsia. O relatório definitivo seguirá para o médico assistente.

Os fragmentos recolhidos para biópsia são enviados para processamento no serviço de Anatomia Patológica. São depois analisados pelo médico patologista que ao fim de poucos dias enviará o resultado para o clínico assistente.

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Citologia e Biópsia Mamária
BENEFÍCIOS.

Estes procedimentos evitam em muitos casos uma biopsia através de cirurgia. È pois um procedimento com menos custos, feito em regime ambulatório, que não deixa cicatrizes extensas ou deformações da mama que dificultem interpretação de futuras mamografias. Na maioria dos casos a doente pode de imediato retomar a actividade habitual.

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Citologia e Biópsia Mamária
RISCOS.

É possível a formação de hematomas no local de citologia e sobretudo de biopsia (ocorrem em cerca de 1% das doentes).

O risco de infecção é possível sempre que a pele é perfurada mas é raro (inferior a 1 por mil).

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Citologia e Biópsia Mamária
LIMITAÇÕES.

Estes procedimentos não são infalíveis. A citologia e a biopsia, quer orientada pela ecografia quer sobretudo pela estereotaxia, podem falhar a lesão, sobretudo quando esta tem dimensões mínimas, ou podem subestimar a extensão da lesão. Se o diagnóstico permanece incerto, deverá prosseguir-se para uma biopsia cirúrgica.

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Colocação de "Arpão" para Cirurgia Diagnóstica ou Curativa
O QUE É O "ARPÃO" E PARA QUE SERVE?

Em algumas situações, sobretudo quando a biopsia percutânea não é suficientemente esclarecedora ou quando não é possível de realizar, é necessária a cirurgia com fins diagnósticos. Quando se trata de lesões pequenas, não palpáveis há que referenciá-las para que o cirurgião possa remover a lesão em causa. No nosso serviço marcamos a lesão com um fino fio metálico que termina num pequeno gancho que se fixa à lesão, que se designa por “arpão”.

No caso de cirurgia curativa de lesões não palpáveis (por exemplo excisão de fibroadenomas, excisão de tumores de pequenas dimensões) é também necessário colocar um “arpão” na lesão para que o cirurgião possa retirar adequadamente a lesão.

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Colocação de "Arpão" para Cirurgia Diagnóstica ou Curativa
COMO SE COLOCA O "ARPÃO"?

Sempre que a lesão se consegue ver na ecografia usa-se esta técnica para orientar a colocação do arpão. A doente está deitada, desinfecta-se a pele e faz-se anestesia local de pele e do trajecto até à lesão. O arpão é colocado através de uma agulha que se dirige da pele até à lesão. Habitualmente apenas se sente ligeiro desconforto.

Quando a lesão apenas é visível na mamografia tem de usar-se a estereotaxia para orientar a colocação do arpão (ver procedimento na citologia/biopsia). Por fim faz-se habitualmente uma aquisição de imagem digital (quase instantânea) para nos certificarmos que o arpão está no alvo pretendido.

Depois do arpão colocado (quer com orientação por ecografia ou estereotaxia) deita-se a doente e novamente com a ecografia verifica-se o local onde se encontra a ponta do arpão (geralmente é possível de identificar neste exame) e assinala-se na pele com uma cruz (desenhada com lápis adequado), a sua localização, para melhor orientação do cirurgião.

Por fim é feita uma mamografia para verificar o trajecto do arpão na mama, confirmar que está no local pretendido e qual a sua relação com a lesão.

Em seguida faz-se um penso onde se coloca a extremidade livre do arpão (não fica à vista) e a doente é seguidamente levada para a enfermaria ou para o bloco operatório afim de ser operada.

Depois de retirada uma pequena porção da mama há uma funcionária do bloco operatório que traz a peça removida ao serviço de mamografia onde esta é radiografada para confirmar que foi retirada a lesão em causa (este procedimento é particularmente importante no caso de microcalcificações e dispensável em algumas outras situações). Depois de radiografada a peça operatória o cirurgião é de imediato informado do resultado para, se necessário, fazer alguma excisão adicional. A peça operatória segue depois para o serviço de anatomia patológica afim de ser analisada.

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Punção de Quistos Mamários
O QUE É A PUNÇÃO DE QUISTO MAMÁRIO?

Os quistos mamários são frequentes. Na maioria dos casos não necessitam de qualquer procedimento. No entanto, em algumas situações, sobretudo quando atingem dimensões consideráveis (superiores a 2cm) ou causam grande desconforto, pode ser útil a sua punção com aspiração do conteúdo, afim de se esvaziarem.

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Punção de Quistos Mamários
COMO SE FAZ A PUNÇÃO DE UM QUISTO?

Sempre que possível é desejável que a aspiração dos quistos seja guiada por ecografia uma vez que permite em tempo real observar a agulha a entrar no quisto que se pretende esvaziar e permite certificarmo-nos que o quisto foi esvaziado na totalidade o que faz diminuir a possibilidade de voltar a encher.

A doente permanece deitada durante o procedimento. Desinfecta-se a pele e faz-se a punção aspirativa habitualmente com agulha de 22G. Não se faz anestesia pois o desconforto da punção é idêntico ou menor que o da anestesia local. O líquido recolhido é enviado para o serviço de anatomia patológica para estudo citológico.

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Punção de Quistos Mamários
INCONVENIENTES.

Pode formar-se pequeno hematoma no local de punção.
A infecção, embora possível, é rara.

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Galactografia
O QUE É A GALACTOGRAFIA?

Em algumas situações de corrimento mamilar, sobretudo se o corrimento ocorre apenas por um orifício ou se for ensanguentado, está indicado realizar este exame. Na galactografia estudam-se com raios X os galactóforos impregnados com produto de contraste.

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Galactografia
COMO SE FAZ A GALACTOGRAFIA?

Desinfecta-se o mamilo e verifica-se qual o orifício do canal a estudar. Usa-se um cateter com uma agulha romba na ponta que se tem de introduzir no canal, o que provoca geralmente ligeiro desconforto mas perfeitamente tolerável. Injecta-se então pequena quantidade de produto de contraste iodado (reabsorvível) e faz-se mamografia da mama em causa. Os canais cheios com contraste tornam-se bem visíveis e podem detectar-se então anomalias dos galactóforos que podem ser responsáveis pelo corrimento.

Não é necessária qualquer preparação prévia mas como em qualquer outro exame radiológico deverá avisar a técnica ou o médico da possibilidade de estar grávida.

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Galactografia
LIMITAÇÕES.

Em alguns casos pode ser difícil ou mesmo impossível cateterizar o canal, o que sucede particularmente nos casos de mamilos umbilicados.

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Ecografia Mamária
O QUE É A ECOGRAFIA MAMÁRIA?

A ecografia mamária é um exame de ecografia destinado ao estudo da mama. É um óptimo exame para estudo das glândulas mamárias quer, em algumas situações, como exame diagnóstico de primeira linha, quer como complemento de outros exames, em particular da mamografia.

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Ecografia Mamária
ALGUMAS INDICAÇÕES DA ECOGRAFIA MAMÁRIA ?

Em algumas situações a ecografia é o exame de primeira linha no estudo da mama. É o caso das mulheres jovens e das grávidas.

É de grande importância como complemento da mamografia, especialmente em mamas de elevada densidade radiológica ou para ajudar a esclarecer algumas alterações observadas na mamografia.

Muitas vezes detecta pequenas lesões (até mesmo cancros), antes de serem detectados clinicamente ou por vezes até ocultos na mamografia.

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Ecografia Mamária
É NECESSÁRIA PREPARAÇÃO PARA A ECOGRAFIA MAMÁRIA ?

Para realizar ecografia mamária não é necessária qualquer preparação.

Quando for fazer o exame é-lhe dada uma bata que deverá vestir, aberta para a frente, depois de se despir da cintura para cima.

Sempre que fizer qualquer exame à mama e particularmente a ecogrfia mamária, deverá trazer os exames mamários anteriormente efectuados quer se trate de ecografias quer mamografias.

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Ecografia Mamária
COMO É O EQUIPAMENTO DA ECOGRAFIA MAMÁRIA E COMO FUNCIONA ?

O aparelho de ecografia mamário é idêntico ao utilizado para as restantes ecografias.

Utiliza ultrassons e este exame baseia-se na análise computorizada da modificação na frequência da onda ultrassonora emitida pelo aparelho e aquela que é recebida depois de reflectida pelos tecidos. A imagem ecográfica é consequência da resposta diferente dos distintos tecidos quando sujeitos à acção dos ultrassons.

Para estudar a mama usam-se sondas ou transdutores (parte do aparelho que entra em contacto com a pele) de alta frequência destinadas a estudar estruturas superficiais.

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Ecografia Mamária
COMO É FEITA A ECOGRAFIA MAMÁRIA ?

Durante o exame estará deitada. É-lhe colocado gel próprio para ecografia na mama e o exame é feito percorrendo as mamas com a sonda ecográfica.

O exame não é doloroso. Em qualquer altura do ciclo menstrual, contudo ser for particularmente sensível, deverá optar por realizar o exame após o período menstrual.

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Ecografia Mamária
QUEM INTERPRETA O EXAME E COMO TER ACESSO AO RESULTADO ?

O exame é executado por médico radiologista com experiência em patologia mamária após breve observação clínica. Qualquer anomalia é descrita e o resultado do exame é enviado para o médico que pediu o exame. Informe-se da altura em que o exame estará disponível para ter acesso ao resultado.

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Ecografia Mamária
RISCOS DA ECOGRAFIA MAMÁRFIA ?

Não se conhecem riscos para a ecografia mamária.

Há contudo lesões que na ecografia podem ser consideradas suspeitas e obrigar a exames de intervenção ou a cirurgia e serem benignas. Pelo contrário algumas lesões (inclusivamente alguns cancros) podem não ser vistas neste exame.

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Ecografia Mamária
LIMITAÇÕES DA ECOGRAFIA MAMÁRFIA ?

Há lesões que não são detectáveis por ecografia, por exemplo as microcalcificações que podem ser uma das formas de apresentação de cancro da mama, raramente são vistas na ecografia e muito menos se podem caracterizar neste exame.

A ecografia tem limitações maiores em mamas adiposas.

Este exame não é adequado para rastreio de cancro da mama.

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Ressonância Magnética
O QUE É UM EXAME DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA?

A Ressonância Magnética (RM) é um método de diagnóstico que usa um campo magnético e ondas de radiofrequência que permitem a visualização dos órgãos internos do corpo humano. Durante o exame de RM o doente é exposto a três diferentes campos magnéticos: um campo estático, os campos produzidos pelos gradientes e os campos de radiofrequência pulsados.

As imagens obtidas possibilitam a detecção ou exclusão de diferentes patologias e a eventual caracterização das lesões visualizadas

É um exame não invasivo, não doloroso e sem utilização das radiações X. A partir do momento em que foi aplicada à clínica, tornou-se o melhor método de imagem para o diagnóstico de muitas doenças, em consequência da sua resolução tecidual e anatómica e capacidade multiplanar, tendo vindo rapidamente a expandir-se as aplicações da RM.

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Ressonância Magnética
INDICAÇÕES MAIS FREQUENTES DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Cérebro e coluna vertebral:
A RM é habitualmente mais frequentemente aplicada no estudo do cérebro (tumores, doenças degenerativas) e na coluna vertebral (hérnias).

Sistema musculo-esquelético:
A RM tem um papel muito importante na avaliação do aparelho locomotor, no estudo das diferentes articulações, sendo largamente utilizada no diagnóstico das lesões desportivas e nas artrites. Tem ainda indicação no diagnóstico de lesões expansivas ósseas e dos tecidos moles, como nos casos de processos infecciosos e tumores, sendo fundamental para o estadiamento destes últimos.

Abomen e Pelvis:
A RM tem mostrado um papel fundamental na caracterização das lesões nodulares hepáticas, tendo aplicações no diagnóstico diferencial de certas lesões do pâncreas, baço, rins e supra-renais. Na escavação pélvica, para além da caracterização de algumas massas tumorais dos ovários e útero, mostra muito bons resultados no estadiamento dos tumores uterinos (colo e endométrio) e do recto.

Tórax, coração, estruturas vasculares e mama:
No tórax a RM tem esporadicamente indicação no estudo de tumores do mediastino, no estadiamento de alguns tumores pulmonares.

Mostra-se cada vez mais importante no estudo do coração, na avaliação da função cardíaca, da estrutura dos músculos e válvulas cardíacas e determinação da extensão de lesões isquémicas.

Actualmente é possível a realização de angiografias (habitualmente com contraste, mas não necessáriamente) para estudar as artérias de todo o corpo, com possibilidade de detecção de estenoses, oclusão, aneurismas e outras lesões, sem os riscos da angiografia tradicional que é uma técnica invasiva, que implica radiação ionizante e utilização de contraste iodado, com possibilidade de reacções alérgicas e com limitações nos doentes com insuficiência renal.

Na mama a RM tem indicação muito especiais a avaliar caso a caso como seja a determinação da extensão local das neoplasias, mostrando elevada sensibilidade na detecção de cancro da mama. Não substitui contudo a mamografia.

A RM é actualmente um método muito utilizado para avaliar roturas das próteses mamárias.

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Ressonância Magnética
MARCAÇÃO DE EXAMES

Aos pedidos de todos os exames de RM é feito uma triagem pelo médico responsável, para selecção dos casos mais urgentes, nomeadamente do foro oncológico, mas não só, tendo estes exames prioridade na marcação, relativamente aos outros exames considerados menos graves. Por outro lado, esta selecção é importante que seja feita pelo médico Radiologista ou Neurorradiologista, uma vez que esporadicamente surgem pedidos que podem ser facilmente esclarecidos por outros métodos de imagem menos dispendiosos, como seja a Ecografia e a Tomografia Computorizada, havendo mesmo situações sem qualquer indicação para estudo por RM.

Aos exames é atribuído uma hora de marcação.

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Ressonância Magnética
PREPARAÇÃO PARA O EXAME DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Este exame não necessita de hospitalização e após a sua realização o paciente pode voltar às suas actividades normais.

Antes do exame o doente pode comer, beber e tomar os seus medicamentos como habitualmente.

O doente deve retirar todos os seus objectos pessoais e vestir uma bata ou fato adequado antes da realização do exame. Não pode levar para a sala objectos metálicos, cartões de crédito ou relógio.

Devido ao forte campo magnético utilizado, os implantes ou objectos ferromagnéticos presentes no corpo, podem ser um risco para o doente, dependendo da eventual mobilização ou deslocamento condicionados pela força de atracção do magneto, ou simplesmente provocar a distorção das imagens, impossibilitando um diagnóstico correcto. Por outro lado, determinados implantes activados podem ser danificados pelo campo magnético, pelo que se torna necessário efectuar um interrogatório ao doente (pelo médico assistente e pela equipa que trabalha no Sector de RM).

Algumas situações podem impedir a realização deste exame, como é o caso de:

•  Pacemaker ou desfibrilhadores cardíacos internos
•  Implantes cocleares
•  Neuroestimuladores
•  Aneurismas intracraneanos operados ( dependendo do material utilizado)
•  Corpos metálicos intra-oculares

As próteses metálicas não são uma contraindicação, aconselhando-se contudo a realização da RM decorridos 2 a 4 meses após a sua colocação, para estabilização.

Uma vez que a informação dos possíveis efeitos adversos da RM no feto são ainda limitados, o exame é geralmente evitado nos primeiros 3 meses de gravidez, por precaução.

A claustrofobia pode impossibilitar a realização do exame, sendo por vezes necessário sedação ou mesmo anestesia geral. Estas situações dependem do tipo de lesões a estudar e devem somente ser utilizados quando os outros meios de diagnóstico não permitem o esclarecimento.

Ressonância Magnética Cardíaca - Preparação para o exame: 

• Vir em jejum de pelo menos 4 horas.
• Não tomar café, chá nem coca-cola no dia do exame nem no anterior.
• Chegar 1 hora antes da marcação do exame (para avaliação prévia).
• Manter a medicação habitualmente efectuada.

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Ressonância Magnética
O EXAME DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

O doente, na sala de espera, tem acesso a informação sobre o exame de RM, escrita numa linguagem acessível.

A sala de RM está ocupada por um magnete cilíndrico, como um túnel, com uma mesa que desliza para o seu centro.

Um técnico, ou um médico dependendo da situação, posicionará o doente na mesa, consoante o exame a efectuar, explicando-lhe o necessário para uma colaboração perfeita pela parte do doente, nomeadamente quanto à imobilização importante nestes exames e ao tipo de respiração pretendida (frequentemente uma respiração tranquila, mas por vezes em apneia).

O exame pode durar entre 15 a 60 minutos, dependendo da parte do corpo a ser estudada.

O doente é observado pelo técnico durante a realização do exame, havendo sempre a possibilidade de comunicação por um intercomunicador e a interrupção do exame a pedido do doente.

Quando o aparelho está a trabalhar, ouvir-se-á muito ruído produzido pelos gradientes, o que é normal, utilizando-se para protecção habitualmente tampões ou auscultadores auriculares, com possibilidade de ouvir música. O som do aparelho surge quando se está a obter as imagens que são transferidas para um écran, semelhante a uma televisão. Enquanto decorre o exame, as imagens são analisadas por um médico especialista, decidindo se são suficientes para a obtenção de um diagnóstico.

Por vezes há necessidade de administrar contraste, que é injectado numa veia do braço, sendo os casos de reacções alérgicas muito raros. O contraste vai permitir uma melhor visualização dos tecidos, detecção e caracterização das lesões.

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Ressonância Magnética
RESULTADOS DOS EXAME

No fim do exame o médico analisa as imagens, faz um relatório acerca dos achados e das suas conclusões. Este relatório será posteriormente dactilografado, assinado pelo médico e entregue no Serviço que requisitou o exame.

Em certas situações, quando o doente o deseja, é dado uma informação oral do diagnóstico provável. Contudo, torna-se por vezes difícil dar um diagnóstico seguro imediato, devido ao grande número de imagens obtidas que têm de ser analisadas conjugando com outros exames complementares de diagnóstico e por vezes com exames anteriores de RM, para efeitos comparativos.

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TAC de corpo
LOCALIZAÇÃO

O sector de TAC  (Tomografia Assistida por Computador) ou TC (Tomografia Computorizada) está localizado no Serviço de Imagiologia, ao fundo do corredor principal, à direita. Nesta zona dispõe de 2 equipamentos, que funcionam por períodos de 6horas,contínuos,durante o dia (8h-20h), para exames marcados e apoiam o Serviço de Urgência 24 horas. No edifício S. Jerónimo, no Serviço de Radioterapia, existe outra sala com equipamento de TAC onde se realizam exames de diagnóstico, diariamente ,no período da tarde. Todas as 5ªs feiras e no período da manhã são também efectuados exames de TAC no Serviço de  Medicina Nuclear (piso –1), num sistema PET/TAC ali instalado.

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TAC de corpo
O QUE É A TAC

É um meio de imagem que, através da utilização de raios X, de detectores de radiação de elevada sensibilidade e de computadores, nos permite observar os órgãos e tecidos que constituem o nosso corpo.

Este exame fornece aos Médicos informações muito importantes para o diagnóstico e tratamento do doente.

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TAC de corpo
MARCAÇÃO DO EXAME

A marcação dos exames de Radiologia geral é efectuada na secretaria do Serviço de Imagiologia (piso –1). Para os exames do foro da Neurorradiologia, como TAC de crânio, ouvidos, órbitas, seios peri-nasais, face e coluna, as marcações são feitas  na secretaria do Sector de Neurorradiologia (piso +4). As marcações são feitas após a apresentação da requisição do exame devidamente preenchida pelo médico assistente. Na altura da marcação, para além da indicação da data, hora e local da realização da TAC, são dadas  informações sobre a preparação a efectuar  e entregue um termo de consentimento que deverá ser devolvido, devidamente assinado, no dia do exame.

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TAC de corpo
PREPARAÇÃO

A necessidade de preparação para a realização do exame está dependente do tipo de órgãos  que pretendemos avaliar. Na maioria dos estudos o paciente deve observar um jejum de 6 horas. Habitualmente nos exames abdominais e pélvicos o doente ingere, antes do exame e já no Serviço de Imagiologia, um liquido para melhor identificação do tubo digestivo.

O doente deve vestir roupa prática, confortável e sem peças metálicas e deve retirar da zona a avaliar fios, brincos, ganchos, piercings ou outros acessórios que prejudiquem a qualidade do exame. Nos estudos da cabeça e pescoço as tranças devem ser desmanchadas.

O paciente deve informar da existência de eventuais alergias  alimentares, medicamentosas ou outras e avisar, no caso de ser mulher, se está ou suspeita estar grávida.

O doente deve trazer os exames anteriores que tenha em seu poder.

No dia do exame e, antes de se dirigir ao Sector de TAC, a requisição deve ser registada na Secretaria do Serviço

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TAC de corpo
COMO É EFECTUADO UM EXAME TAC

Os estudos por TAC são feitos por Técnicos e Médicos, com a colaboração de Enfermeiros e apoio de Pessoal  Auxiliar.

Os aparelhos  de TAC possuem uma mesa móvel que se desloca para um túnel aberto, de acordo com a parte do corpo a estudar. É sobre essa mesa que o doente se deita sendo, em seguida, posicionado para a realização do exame.

Trata-se de um exame que não é difícil nem doloroso, sendo a colaboração do paciente preciosa para a boa qualidade do estudo. Tal como para uma radiografia apenas é necessário permanecer imóvel e seguir as indicações que lhe vão sendo dadas. Apesar de durante o exame ficar sozinho na sala, o técnico que executa o estudo observa-o através de uma janela em vidro e pode comunicar sempre que necessário. No decurso do exame ouvirá alguns ruídos, como zumbidos e estalidos, que são provocados pelo funcionamento do aparelho.

Nalgumas situações pode ser necessária a injecção de produto de contraste numa veia, o que vai ajudar na identificação de órgãos ou estruturas em avaliação. Pode também, muito pontualmente, haver necessidade de efectuar outro tipo de procedimentos, que lhe serão explicados previamente, como a administração de um clister.

Sempre que precisar a equipa está disponível para prestar os esclarecimentos necessários.

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TAC de corpo
TERMO DE CONSENTIMENTO

O termo de consentimento que lhe é entregue na altura da marcação do exame deve ser lido com atenção, assinado e devolvido no dia da realização do exame. No caso de dúvida ser-lhe-ão dadas as informações e esclarecimentos pretendidos.

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TAC de corpo
TEMPO DE REALIZAÇÃO DOS EXAMES

Apesar do tempo necessário à realização dos exames ser muito variável, porque dependente de múltiplos factores, podemos calcular que a sua execução varia, em média, entre 15 e 30 minutos. Há, contudo, exames especiais como as biopsias entre outros, com tempos de exame mais prolongados por exigirem procedimentos mais elaborados . Estes procedimentos obrigam também a algumas horas de repouso ou internamento.

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TAC de corpo
CONHECIMENTO DO RESULTADO DO EXAME

O exame de TAC possui habitualmente um número elevado de imagens, que se encontram disponíveis alguns minutos após a realização do exame. A sua análise requer tempo, pelo que é difícil, de um modo geral, dar uma opinião fundamentada imediatamente a seguir ao exame.

Além disso, os resultados do estudo devem ser enquadrados no contexto clínico do doente, com alguma frequência não completamente conhecidos pelo médico que executa o exame. Assim, o médico radiologista ou neurorradiologista, após análise minuciosa e interpretação das imagens, elabora um relatório do exame que é enviado ao seu médico assistente, o qual é a pessoa mais indicada para lhe comunicar o resultado do estudo efectuado e seu significado.

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TAC neurorradiologico
O QUE É A TAC

TAC (Tomografia Assistida por Computador ou Tomografia Computorizada) é um meio de obtenção de imagens que utiliza radiação ionizante - raios X.

Os feixes de raios X são emitidos por uma fonte própria e projectados em várias incidências através da região do corpo a estudar. As diferenças entre a radiação absorvida e a não absorvida pelo corpo são registadas em detectores especiais, processadas por computador e convertidas em imagens de órgãos e tecidos corporais. Essas imagens são visualizadas em ecrã ou em película de raios X e interpretadas por médicos especialistas.

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TAC neurorradiologico
TIPOS DE EXAMES NEURORRADIOLÓGICOS
  • TAC   crânio-encefálica
  • TAC  da sela turca ou região selar
  • TAC de órbitas
  • TAC de ouvidos
  • TAC da face com ou sem estudo 3D
  • TAC dos seios peri-nasais e fossas nasais
  • TAC da rinofaringe e/ou orofaringe ou TAC/ do cavum
  • TAC do maxilar superior
  • TAC da mandíbula
  • TAC do processo alveolar da maxila - DENTASCAN
  • TAC do processo alveolar da mandíbula - DENTASCAN
  • TAC da charneira crânio-cervical
  • TAC da coluna cervical
  • TAC da coluna dorsal
  • TAC da coluna dorso-lombar
  • TAC da coluna lombar
  • TAC da coluna lombo-sagrada
  • TAC sacro-coccígea
  • Angio-TAC
  • Mielo-TAC

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TAC neurorradiologico
ONDE E COMO É FEITA A MARCAÇÃO DO EXAME NEURORRADIOLÓGICO

O médico assistente que acompanha o paciente em consulta externa ou em internamento solicita o exame de TAC mediante o preenchimento por escrito de uma requisição do exame onde consta a região ou regiões do corpo a estudar.

Se o exame for solicitado pela consulta, o paciente (ou quem estiver a substitui-lo) deverá dirigir-se com a respectiva requisição do exame e termo de consentimento à secretaria da Neurorradiologia (no 4º piso por trás dos elevadores principais) das 9:00 até às 16:00 horas, afim de proceder à marcação do exame.

O utente deverá ser informado da data, hora e local de realização do TAC ou  e ainda de eventual preparação prévia para esse exame.

No dia do exame, antes de se dirigir à sala da TAC onde se realizará o exame, o paciente deverá dirigir-se à secretaria do Serviço de Imagiologia (piso -1 em frente aos elevadores principais, das 8:30 às 15:30 horas) com a requisição do exame para que este possa ser contabilizado. O termo de consentimento anexo à requisição deverá estar assinado.

Os exames Neurorradiológicos por marcação são efectuados em dias úteis, no período das 9:00 às 20:00 horas.

Os pedidos de exames Neurorradiológicos com carácter urgente, solicitados pelo Serviço de Urgência ou pelos Internamentos, têm prioridade em relação aos exames agendados, podendo ser realizados a qualquer hora do dia e noite, incluindo fins-de-semana e feriados.

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TAC neurorradiologico
QUE EQUIPAMENTOS SE ENCONTRAM DISPONÍVEIS NOS HUC E SUA LOCALIZAÇÃO

Existem três equipamentos de TAC disponíveis para exames Neurorradiológicos:

  • SOMATOM PLUS (helicoidal)
  • SOMATOM Volume Zoom (helicoidal multicorte)

que funcionam no Serviço de Imagiologia no piso -1 (em frente aos elevadores principais, no fundo do corredor à direita).

  • GE (helicoidal duplo corte)

no Serviço de Radioterapia situado no edifício S. Jerónimo, a funcionar para exames Neurorradiológicos às quintas-feiras das 14:00 às 18:00.

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TAC neurorradiologico
PREPARAÇÃO E PROCEDIMENTO PARA UM EXAME NEURORRADIOLÓGICO

Apesar de estar dependente do tipo de exame pedido, em regra o paciente deverá estar em jejum nas quatro horas (4 horas) que antecedem a realização do exame.

Importante referir:

  • eventuais alergias anteriores, asma, doenças da tiróide, doenças renais, possibilidade de gravidez
  • cirurgias prévias, sobretudo que interessem a região a estudar

Importante retirar:

  • próteses removíveis ou peças metálicas da região a estudar (vestuário ou acessórios)

Importante trazer:

  • exames anteriores que o paciente disponha
Se o médico que supervisiona o exame assim o entender e depois de excluídas eventuais contra-indicações, poderá ter de administrar ao paciente um produto de contraste iodado intra-venoso numa veia periférica.

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TAC neurorradiologico
EXECUÇÃO DO EXAME DE TAC

No dia marcado para a realização do TAC e depois de entregar a requisição do exame na secretaria do Serviço de Imagiologia (piso -1) o paciente deverá dirigir-se ao átrio da sala de TAC que lhe foi indicada e aguardar que seja chamado para a realização do seu exame.

Nas salas de TAC e envolvida na execução dos exames está presente uma equipa constituída por Médicos, Técnicos, Enfermeiros e Auxiliares de acção Médica.

Os pacientes são chamados por um elemento dessa equipa para a sala de TAC para realizar o exame em função da ordem de chegada à secretaria e contabilização do respectivo exame. Os exames considerados urgentes pela equipa médica terão prioridade nessa ordem.

Na sala de TAC o aparelho é basicamente constituído por:

  • uma peça em arco que emite e capta raios-x, podendo durante o exame sofrer inclinações;
  • uma mesa que se movimenta no sentido vertical e transversal onde fica deitado o paciente. A mesa com o paciente movimenta-se para o interior desse arco de forma a analisar a parte do corpo que se pretende estudar.

O paciente é colocado na mesa de TAC por um elemento da equipa e fica sozinho na sala durante a realização do exame.
O exame é rápido e indolor, devendo o paciente permanecer imóvel durante a sua realização para não prejudicar a qualidade das imagens obtidas.

Na sala ao lado o técnico executa o exame, vigia o paciente através de uma janela e de um monitor de computador, ouve o paciente e comunica com ele por um sistema de intercomunicadores.

Os exames são orientados e supervisionados por médicos especialistas, que analisam depois as imagens obtidas e elaboram o respectivo relatório. Os resultados do exame são depois anexados ao processo clínico hospitalar do doente.

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Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)
O QUE É A ULTRASONOGRAFIA VASCULAR ?

A ultrasonografia , mais conhecido por Ecografia , é a designação por que é conhecido o exame médico que utiliza ultrassons . É uma técnica que obtém imagens do interior do corpo humano através do uso de ondas de ultrassons as quais são emitidas por um aparelho designado por ecógrafo. Este equipamento é ao mesmo tempo emissor das ondas de ultrassons e receptor dos ecos refectidos que retornam do interior do corpo. Estes são observados em tempo real num monitor depois de tratados por computador, dando origem a uma imagem.

A imagem em tempo real tem a vantagem de se poder observar o movimento dos órgãos, batimentos cardíacos, fluxo do sangue nos vasos ou movimentos fetais. É portanto um bom método para avaliar o sistema circulatório, podendo-se nestes casos associar o Doppler denominando-se o exame neste casos Ecodoppler, o qual permite demonstrar o fluxo nas artérias e veias.

Este exame não utiliza radiações ionizantes.

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Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)
QUAIS AS INDICAÇÕES MAIS FREQUENTES ?

Estudo das artérias carótidas e vertebrais -  este estudo permite detectar placas que podem condicionar uma estenose na artéria limitando o fluxo sanguíneo para o cérebro, podendo originar AIT (acidente isquémico transitório) ou AVC ( acidente vascular cerebral).
Habitualmente estes exames são solicitados pelos clínicos em casos de hipertensão arterial ou quando no exame clínico detectam sopro carotídeo, idade avançada, diabetes, elevação do colesterol sanguíneo, e história familiar de AVC ou doença cardíaca.
Outras indicações:
Detecção de dissecção carotídea ( fenda entre as camadas da parede da artéria que podem levar a obstrução ao fluxo sanguíneo ou  fragilidade da parede da artéria ).
Avaliação das carótidas pós-cirurgia e verificação da posição de stent (próteses endovasculares) que permitem a manutenção do fluxo sanguíneo.

Estudo das artérias dos membros superiores e inferiores  -  tal como nas artérias carótidas o Ecodoppler permite ao nível das artérias dos membros inferiores a detecção de placas de ateroma que podem condicionar estenoses ou oclusões, restringindo o fluxo sanguíneo aos segmentos distais podendo causar isquémia. São normalmente prescritos pelos clínicos nos casos de claudicação , diabetes, história familiar ou doença cardíaca.

Estudo das artérias e veias abdominais -  são estudadas as artérias hepática, mesentéricas, esplénica , renais , aorta e artérias ilíacas. Para estas artérias o Ecodoppler  é usualmente solicitado em transplantes hepáticos e renais; na investigação de casos de hipertensão arterial de causa renal (estenose da artéria renal). O Ecodoppler está também indicado no estudo  da cirrosa hepática e  hipertensão portal ; avaliação de “stents” na veia porta.

Estudo das veias dos membros superiores e inferiores –
A principal razão para se efectuar um estudo por Ecodoppler das veias dos membros inferiores é pesquisar trombos especialmente nas veias das pernas. Estes trombos podem romper e passar aos pulmões, podendo causar tromboembolia pulmonar.

Outras indicações: estudo de varizes e insuficiência venosa dos membros inferiores; estudo das veias de acesso para hemodiálise.

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Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)
QUAL É A PEPARAÇÃO NECESSÁRIA ?

Não requer preparação especial, no entanto devem ser utilizadas roupas confortáveis.

No estudo de vasos abdominais deve fazer-se jejum de cerca de 6 horas.

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Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)
QUE TIPO DE APARELHO É UTILIZADO ?

O aparelho consiste num transdutor e um sistema de monitorização, denominado ecógrafo. É composto por um corpo central contendo um computador com um monitor onde aparece a imagem, e sondas (transdutores) de vários formatos e características diferentes que se usam de acordo com o exame a realizar. As sondas são pequenas de modo a poderem ser utilizadas com uma mão e estão ligadas ao ecógrafo por cabos.

A ecografia baseia-se nos mesmos princípios do sonar utilizados pela  navegação marítima para detecção de cardumes. Quando um feixe de ultrasons embate num objecto, o seu eco pode ser usado para identificar a que distância está o objecto, a sua largura, a sua forma e a sua consistência interna (líquida, sólida ou mista).

O fluxo sanguíneo produz alterações no feixe de ultrassons , chamado efeito  Doppler que pode ser ouvido, ou detectado na imagem como cor ou visualizado graficamente.

As funções das sondas são as de criar as ondas de ultrassons e de receber os seus ecos emanados dos diferentes tecidos do interior do corpo. Estes são tratados pelo computador e resultam numa imagem anatómica do órgão observado. O radiologista, e em alguns casos o próprio paciente, observa o monitor durante o exame (imagens em tempo real) e captura as imagens mais representativas para guardar (em fotografia ou outro instrumento de cópia).

 A imagem como já foi referido é uma imagem dinâmica e obtida em tempo real.

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Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)
COMO É REALIZADO O EXAME ?

O exame é realizado habitualmente com o doente deitado sobre o dorso sobre uma mesa de exame que pode eventualmente inclinar-se ou mover-se. No estudo das veias dos membros inferiores por vezes é necessário colocar-se em pé.

Na região do corpo a estudar é aplicado um gel cuja finalidade é permitir um bom contacto da sonda com a pele, eliminando qualquer bolha de ar que dificultaria o exame por que os ultrasons não penetram através do gás.

O radiologista passa então a sonda sobre a pele e vais observando as imagens no monitor.
São também simultaneamente imprimidas as imagens mais elucidativas que são enviadas ao médico assistente juntamente com um relatório.

A maioria dos estudos têm uma duração inferior a 30 minutos.

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Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)
QUEM EXECUTA E INTERPRETA O EXAME ?

A realização e  interpretação dos resultados é feita por um radiologista, que é um especialista não só em ecografia mas também em outros exames radiológicos,  o qual executa, analisa as imagens e elabora um relatório para o médico assistente.

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Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)
QUAIS OS BENEFÍCIOS E RISCOS ?

Benefícios

  • Método não invasivo (não utiliza agulhas ou injecções) e normalmente indolor;
  • Largamente disponível e de uso fácil;
  • Não utiliza radiações ionizantes;
  • É um exame dinâmico, permite mostrar em tempo real a estrutura, movimento e função dos vasos sanguíneos.

Riscos

  • Em ultrasonografia diagnóstica standard não há efeitos deletérios nos humanos.

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Ultrasonografia vascular (Ecodoppler)
QUAIS AS LIMITAÇÕES DA ULTRASONOGRAFIA VASCULAR ?

As estruturas vasculares localizadas profundamente são mais difíceis de visualizar do que as localizadas superficialmente.

A presença de placas de ateroma calcificadas podem obstruir a passagem dos ultrasons
Por vezes os ultrasons não permitem a distinção entre um vaso sanguíneo totalmente ocluído e uma estenose com estenose critica porque o volume de fluxo sanguíneo é muito baixo produzindo um sinal fraco dificilmente detectado pelos ultrasons.

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Clister opaco e clister com duplo contraste
CLISTER OPACO E CLISTER COM DUPLO CONTRASTE

Este exame destina-se ao estudo, por raios X, do intestino grosso, também conhecido por cólon.

Para estudar este órgão é necessário preenchê-lo com um produto opaco aos raios X, de modo a evidenciar a parede interior do intestino e assim permitir a detecção de alterações quer de natureza benigna (pólipos) quer maligna (tumores).

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Clister opaco e clister com duplo contraste
PREPARAÇÃO

Para estudar o cólon é necessário que este se encontre livre do habitual conteúdo fecal.

Para isso deverá realizar uma preparação prévia que consiste na ingestão de um laxante, uma dieta líquida, pobre em resíduos e clisteres de limpeza com água tépida.

Deve tomar a medicação oral habitualmente prescrita.

As senhoras deverão informar o seu médico ou o pessoal do serviço de radiologia se há possibilidade de se encontrarem grávidas.

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Clister opaco e clister com duplo contraste
DURANTE O EXAME

Será administrado um clister de cerca de meio litro de um líquido branco que contém bário, substância opaca aos raios X.

Em seguida será introduzido ar para distender o intestino, o que poderá ser desconfortável, mas geralmente indolor.

Ser-lhe-á pedido para se colocar em diferentes posições de modo a obter imagens radiográficas que serão analisadas pelo médico radiologista.
O exame demora cerca de 20 a 30 minutos.

Depois do exame pode ocorrer obstipação. Nos casos mais severos deverá informar o seu médico pois poderá necessitar de um laxante ou clisteres de limpeza.

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Trânsito esófago-gastro-duodenal
TRÂNSITO ESÓFAGO-GASTRO-DUODENAL

Este exame destina-se ao estudo, por raios X, do tubo digestivo alto que compreende o esófago, o estômago e o duodeno.

Para estudar estes órgãos é necessário ingerir um produto opaco aos raios X, de modo a criar um molde interno destes órgãos e assim permitir a detecção de alterações benignas (hérnias) ou malignas (tumores).

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Trânsito esófago-gastro-duodenal
PREPARAÇÃO

Deve estar em jejum (sem comer nem beber) pelo menos 6 horas antes do exame.

Deve abster-se de tomar a medicação oral habitualmente prescrita.

As senhoras deverão informar o seu médico ou o pessoal do serviço de radiologia se há possibilidade de se encontrarem grávidas.

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Trânsito esófago-gastro-duodenal
DURANTE O EXAME

Ser-lhe-á pedido que beba cerca de um quarto de litro de um líquido branco que contém bário, substância opaca aos raios X. Além disso contém aditivos que lhe conferem um paladar agradável.

Começa por beber alguns goles conforme as instruções do médico radiologista até à ingestão da totalidade do produto.

Nalguns casos podem ter de ser administrados grânulos efervescentes cuja finalidade é produzir gases no interior do estômago para estudar a sua distensibilidade.

Noutros casos o exame será realizado com a ajuda de um compressor que ao comprimir suavemente o abdómen permitirá uma melhor definição dos órgãos.

Durante o exame terá de se colocar em diferentes posições, conforme as instruções que lhe forem sendo dadas, para obtenção dos registos radiográficos.

O exame demora 10 a 15 minutos.

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Trânsito do intestino delgado
TRÂNSITO DO INTESTINO DELGADO

Destina-se ao estudo por raios X do intestino delgado e consiste na ingestão de uma substância opaca aos raios X, que impregnando o interior deste órgão permite a detecção de alterações.

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Trânsito do intestino delgado
PREPARAÇÃO

Deve estar em jejum (sem comer nem beber) pelo menos 6 horas antes do exame.
Deve abster-se de tomar a medicação oral habitualmente prescrita.

As senhoras deverão informar o seu médico ou o pessoal do serviço de radiologia se há possibilidade de se encontrarem grávidas.

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Trânsito do intestino delgado
DURANTE O EXAME

Inicialmente toma 2 ou 3 colheres de um medicamento acelerador do trânsito intestinal.

Depois ser-lhe-á pedido que beba cerca de meio litro de um líquido branco com bário, substância opaca aos raios X, mas que contém um corrector do sabor.

Serão efectuados sequencialmente vários registos radiográficos até o produto ingerido alcançar o intestino grosso o que pode acontecer uma ou mais horas após o início do exame.

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Enteroclise
ENTEROCLISE

Destina-se ao estudo por raios X do intestino delgado e consiste na administração através de sonda naso-gástrica de um líquido de cor branca, opaco aos raios X, que impregnando o interior deste órgão permite a detecção de alterações benignas (inflamações) ou malignas (tumores).

Por vezes administra-se adicionalmente um líquido transparente que vai distender o intestino e assim permitir uma análise mais detalhada deste órgão.

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Enteroclise
PREPARAÇÃO

Deve estar em jejum (sem comer nem beber) pelo menos 6 horas antes do exame.

Deve abster-se de tomar a medicação oral habitualmente prescrita.

As senhoras deverão informar o seu médico ou o pessoal do serviço de radiologia se há possibilidade de se encontrarem grávidas.

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Enteroclise
DURANTE O EXAME

É necessário introduzir uma sonda naso-gástrica pelo nariz o que poderá ser desconfortável, apesar do seu reduzido calibre.

Depois o médico radiologista irá progredi-la suavemente até ao intestino delgado.

Será então administrado o produto de contraste através desta sonda.

Por fim obtêm-se imagens radiográficas em diferentes posições.

Este exame demora 30 minutos a uma hora.

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Defecografia
DEFECOGRAFIA

Este exame destina-se ao estudo funcional da defecação, por raios X.

Para isso é necessário preencher o recto com uma pasta de consistência semelhante à das fezes.

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Defecografia
PREPARAÇÃO

Não é necessária nenhuma preparação.

As senhoras deverão informar o seu médico ou o pessoal do serviço de radiologia se há possibilidade de se encontrarem grávidas.

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Defecografia
DURANTE O EXAME

Será administrado por via rectal uma pasta opaca aos raios X.

Em seguida irá sentar-se num dispositivo que servirá de bacio e com interposição de um biombo seguirá as instruções do médico radiologista.

Este exame demora 5 a 10 minutos.

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Urografia endovenosa
UROGRAFIA ENDOVENOSA

É um exame para estudo, por raios X, do aparelho urinário: rins, ureteres e bexiga.

Para realização da urografia é utilizada uma substância iodada opaca aos raios X que será administrada por via intra-venosa e eliminada pelos rins. Deste modo é possível delinear as sombras renais e estudar a eliminação renal, bem como opacificar e avaliar os trajectos ureterais e a bexiga.

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Urografia endovenosa
PREPARAÇÃO

Deverá efectuar limpeza intestinal para evitar que os gases e conteúdo intestinal se sobreponham aos rins e restante aparelho urinário.

Como a substância usada injecção do contraste intra-venoso pode desencadear reacções alérgicas de gravidade imprevisível é importante que nos informe se tem história de alergias, nomeadamente a medicamentos ou a alimentos ou se sofre de asma.

Deve também referir-nos se é diabético ou se tem problemas cardíacos ou renais.

As senhoras deverão informar o seu médico ou o pessoal do serviço de radiologia se há possibilidade de se encontrarem grávidas.

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Urografia endovenosa
DURANTE O EXAME

Inicialmente é efectuada uma aquisição radiográfica do abdómen para avaliação da preparação intestinal e para detecção de eventuais cálculos.

Em seguida injecta-se o produto de contraste iodado numa veia do braço o que poderá despertar uma sensação de calor ou sabor metálico, sintomas que rapidamente desaparecem.

Se apresentar outros sintomas tais como impressão na garganta ou alguma dificuldade em respirar deverá informar de imediato o técnico ou o médico radiologista para que sejam tomadas as medidas adequadas.

A meio do exame poderá ser necessário aplicar uma banda compressiva no abdómen durante 5 a 10 minutos.

Irá permanecer deitado durante todo o exame que demora 30 a 45 minutos.

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